O mais querido

Estou de volta, após pedidos de amigos e um grande incentivo dos que falam que escrevo com paixão.

Outro domingo de manhã estava com a televisão ligada e estava assistindo aquele programa da Globo, O Esporte Espetacular, não tinha nada mais interessante naquele momento, enfim, começou uma reportagem sobre o marketing esportivo que o Bracelona faz.

Dessa matéria surgiu meu post de hoje. Infelizmente a Globo tirou a matéria do ar, mas como é bacana saber que na Europa as administrações dos clubes, os tratam como grandes empresas, e que grande parte de seu faturamento vem de um marketing bem estratégico e posicionado.

O clube é o mais popular da Europa, com quase 58 milhões de torcedores.

Muitas coisas me chamaram atenção, des de como vendem seus produtos na loja (tem de tudo, tudo mesmo, computador, pilhas, sim, pilhas com a estampa do clube, até roupinha para o cachorro com as cores do Barça), O museu, que aqui no Brasil ainda está caminhando com os clubes, chega a ter 10 mil visitantes por dia!

O Barça tem seu próprio canal de televisão, com mais de 80 funcionários, uma redação onde é produzido uma revista e um jornal do clube.

Dos Brasileiros que jogaram por lá, nos auges de suas carreiras, continuam sendo heróis daqueles tempos (Ronaldinho gaúcho, Romário, Ronaldo – o gordo, quando ainda era magro!, )

Pois bem , com esse exemplo de marketing esportivo, o clube não precisa viver de patrocínio, ele tem mais de 180 mil sócios, e esses que sustentam o clube.

O patrocínio, que foge às regras de todos os clubes que estão atrás de marcas valiosas e contratos mais valiosos ainda, o Barça des da temporada de 2006/2007 (Aos leigos, as temporadas na Europa duram 1 ano, entre 1 ano e outro), tem um contrato pra lá de diferenciado com a UNICEF. Diferenciado porque ao contrário de todos os outros patrocínios, o clube é quem paga a UNICEF…

E o clube tem pouco mais de 100 anos…

Para mim, é um exemplo de como mostrar para empresas de que o marketing não é custo, não é gasto, é resultado, o clube tem sócios, produtos, torcedores e eles sustetetam o clube. O Barça não é isso a toa.

Fica à esperança de que os clubes brasileiros tratem seus torcedores como um sócio, de quem realmente está bancando esse sonho.